Não podemos negar que desde início da existência do homem, ele vive em constante ambiente de crise. Então, a missão é como ir superando crise a crise.
Há muito tempo, até os dias de hoje, a grande busca do homem é pela liberdade e pela igualdade, estes dois princípios ou objetivos, depois de um determinado tempo, se destroem mutuamente!!
Hoje, o que temos como sistema econômico global é o Capitalismo. Concordando ou não, mesmos os mais críticos, tem que aceitar que é o único sistema em vigor, não há outro. A diferença está no sistema político em que o capitalismo é aplicado. Em grande parte do mundo há um sistema político democrático, e em países pontuais não há democracia. Assim, temos um sistema econômico capitalista gerenciado pelo setor privado e em outro pelo setor público. Nos países democráticos, podemos até discutir o tamanho da intervenção do Estado, mas sempre mantendo as bases de mercado.
Lógica do capitalismo:
O capitalismo sempre caminha para formação de Oligopólios e Monopólios; o empresário tem que ser presente, ou ele cresce ou desaparece, esta é logica, por mais cruel que pareça.
Oligopólios: configura-se oligopólio quando poucas empresas dominam a produção e comercialização de determinado bem ou serviço.
Monopólios: é o domínio de um único fornecedor sobre a oferta de um produto ou serviço que não possui substituto.
Cenário atual
1) Crescimento e formação de redes varejistas em todos os setores. Tenho percebido que em outros estados este movimento está acelerado e aqui no RS, ainda incipiente, mas vai chegar e liquidar com quem não se preparou para o novo momento e movimentação do mercado.
2) Venda direta ao consumidor feita por muitas indústrias, encurtando a cadeia produtiva; a indústria sempre é o primeiro setor a se reinventar e muitas optaram em tirar o atravessador (varejista) do circuito e ainda muitas fábricas estão com lojas próprias, como é o exemplo da americana Sherwin-Willians, no setor de tintas, que já está com lojas próprias em Porto Alegre.
3) Crescimento de vendas por plataformas digitais; este também é um caminho sem volta e cada vez mais atuante e ágil, temos diversos exemplos entrando em nossas casas diariamente, sem deixar impostos, nem empregos formais na região.
Alternativa
Temos como missão e obrigação compreender e enfrentar a movimentação do mercado. Penso que temos três caminhos:
Fortalecimento da cultura associativista, unindo pequenos e médios varejistas para aumentar a força competitiva e enfrentar os grandes players que entram no mercado local.
Atitude ambiciosa por parte dos empreendedores locais, formando suas próprias redes e indo atuar além-fronteiras da região. Em nossa região já temos alguns bons exemplos, como Rede Super, Rede Vivo e rede de postos Santa Lúcia, mas ainda são poucos e em um determinado setor. Temos que provocar mais setores do varejo para se transformarem em redes e indo para outros municípios.
Implantação de inovação em todas as etapas dos negócios, independente de tamanho e setor.
Como o setor público pode ajudar:
Criando e mantendo um ambiente de negocio ágil, com o mínimo de burocracia, através da Lei de Liberdade Econômica, confiando e transferindo responsabilidades justas ao empreendedores e profissionais técnicos liberais.